Socorro! Meu cabelo tá caindo!
Atira a primeira pedra quem nunca deu um grito desses na frente do espelho!
Tem quem diga que é normal e que no outono piora, tem quem diga que é por causa do estresse… o que se sabe é que existem diversas razões que causam a queda dos fios de cabelo.
O que está dentro da normalidade é a perda diária de aproximadamente 100 fios.
Para entender um pouco melhor o problema que afeta tanta gente e descobrir se existe algo que possamos fazer para tratar a queda dos fios, conversei com duas especialistas em tricologia, a dermatologista Gabrielle Adames e a dermatologista Giselle Martins, que também é assessora do Departamento de Doenças do Cabelo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e pesquisadora da Universidade de Miami.
A queda de cabelo pode estar relacionada ao estresse e ansiedade?
Giselle: Sim! Podemos ter quedas de cabelo em situações de estresse, e essa piora pode ser em até 3-6 meses após um evento específico. Nem sempre ocorre imediatamente após o fator estressante ocorrer.
Gabrielle: Sim! A ansiedade e estresse geram um tipo de queda chamada eflúvio em que ocorre um aumento da porcentagem de fios na fase telógena, que é aquela em que o cabelo desprende do couro cabeludo. A queda geralmente ocorre 3 meses depois de algum evento e pode ser acompanhada por dor no couro cabeludo, sendo mais comum na orla de implantação capilar (transição do cabelo com a testa), pois nesse local o ciclo capilar é mais rápido.
Quando devo me preocupar e procurar um especialista?
Giselle: Recomendamos procurar o especialista sempre que a queda perdurar mais que 3 meses, ou até antes se o volume do cabelo reduzir ou deixar áreas com rarefação.
Gabrielle: A média de fios perdidos por dia é entre 100-150 mas qualquer alteração deve ser investigada pelo dermatologista tricologista. No consultório realizamos um exame chamado tricoscopia com Fotofinder, um aparelho que aumenta o fio e o couro cabeludo até 140x e podemos definir o diagnóstico e excluir doenças que geram cicatrizes no couro cabeludo além das genéticas como a alopecia androgenética, conhecida com calvície.
É possível prevenir a queda de cabelo quando a causa é genética? Como?
Giselle: O que se deve fazer nas alopecias genéticas é diagnóstico precoce e tratamento adequado. Quanto mais cedo se souber da doença, melhores os resultados!
Gabrielle: Sim! A alopecia androgenética, também conhecida como calvície ocorre pela transformação de testosterona em diidrotestosterona, causando o afinamento dos fios. Para prevenirmos essa queda usamos medicamentos que diminuem essa conversão.
Existe tratamento para a perda de cabelo quando o fator é genético?
Giselle: Sim, existe! Apesar de ser genética, ou seja não ter cura, existem tratamentos com intuito de reverter algumas e estabilizar outras causas. O diagnóstico precoce sempre irá ajudar. A prevenção dependerá de qual tipo de doença desencadeou a queda.
Gabrielle: De certa forma, sim! Usamos diversos medicamentos tanto de aplicar diretamente no couro cabeludo quanto cápsulas para ingerir, e também alguns procedimentos definidos de acordo com o grau e tipo de queda de cada paciente.
Quais são as outras causas da queda de cabelo, quando o fator da perda de fios não é genético?
Giselle: Existem inúmeras causas adquiridas com estresse, deficiência de ferro e vitaminas, uso de medicamentos, doenças inflamatórias e hormonais, hábitos que agridem o couro cabelo, entre outras.
Gabrielle: Na primeira consulta solicitamos uma série de exames laboratoriais como ferro, da tireóide e vitamina D que podem estar acelerando o processo de queda junto com o estresse. Os hormônios como os da tireóide quando estão desregulados podem induzir ao afinamento dos fios a longo prazo e a queda quando há uma desregulação nas taxas laboratoriais de maneira súbita.
E existe algum tratamento para quando o cabelo já caiu, poder recuperá-lo?
Giselle: Sim existem inúmeras técnicas terapêuticas, porém o importante é acertar no diagnóstico e reavaliar a sobrevivência dos folículos com exames feitos por médicos dermatologista com atuação em doenças capilares.
Gabrielle: Nos quadros iniciais praticamente todos os tipos de queda são reversíveis, por isso é muito importante a consulta com a dermatologista tricologista, especialidade que estuda cabelos, para definir a causa da queda e iniciar o tratamento direcionado o mais rápido possível.
Água quente, dormir com o cabelo molhado, ficar muito tempo com o cabelo preso podem acelerar a queda capilar?
Giselle: Não existem estudos relacionados ao aumento da queda, porém dormir com cabelo molhado e amarrado pode aumentar a quebra dos cabelos.
Gabrielle: A água quente e dormir com o cabelo molhado estimulam a produção de sebo que de maneira muito exagerada e isso pode inflamar o couro cabeludo e causar queda, por isso é bom evitar. Já o cabelo preso ou mega hair por período prolongado causa a alopecia de tração, doença que de tanto “puxar” o fio gera uma cicatriz e nunca mais cresce cabelo do folículo danificado.
Quais os tratamentos mais recomendados?
Gisele: Os tratamentos capilares variam de acordo com a doença em questão e vão desde tratamentos tópicos, via oral, injeções no couro cabeludo, lasers, microagulhamentos, e a combinação desses.
Gabrielle: Um dos procedimentos mais indicados é o MMP (microinfusão de medicamentos na pele) em que colocamos diretamente no bulge, local de crescimento do pêlo, diversos tipos de medicamentos com fatores de crescimento. Também podemos realizar laser Erbim com ativos para crescimento capilar no “drug delivery” mensalmente.
Por Fluir Comunicação
Paulo Sérgio
24 de maio de 2020 @ 19:36
Boa noite!!
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Belit
20 de setembro de 2020 @ 23:28
Muito boa as dicas 🙂